A chama crioula símbolo que marca o início das festividades farroupilhas neste ano foi trazida para o município pelos cavalarianos do Galpão Recanto Nativo e recepcionada na tarde de quarta-feira, 08 de setembro.
Na oportunidade estiveram presentes autoridades municipais e alunos e professores que realizaram apresentações para homenagear e marcar os festejos. “Setembro é um mês cheio de simbologia para nós gaúchos onde os sentimentos de orgulho e respeito pela Pátria e nosso Estado estão aflorados que queremos demonstrar isso de alguma forma, essa é a nossa cultura, somos um dos únicos povos que tem essa ânsia de manter vivas as tradições e costumes. Agradecemos aos cavalarianos por manter vivas essas tradições e ter enfrentado as intempéries dos últimos dias para trazer ao nosso município uma centelha da Chama Crioula, neste ano em que relembramos a figura feminina de Anita Garibaldi e a sua contribuição para a história do Rio Grande do Sul e sua representatividade no que se refere ao enaltecimento da mulher gaúcha, com sua garra e coragem. Lembrando sempre de fazermos nossas homenagens e comemorações com cuidado, pois ainda estamos atravessando uma pandemia, mesmo com a diminuição dos casos a prevenção ainda é a melhor saída”, disse o prefeito Alcenir Dalmago (PDT) em seu pronunciamento.
Para a assessora pedagógica da Secretaria de Educação e Cultura Luciana Pressi Silvestri essas manifestações culturais são importantes para a formação cidadã dos alunos e mantém o legado para as gerações futuras. “Precisamos destes momentos de reverência à nossa história e de recontar para nossos alunos os fatos que marcaram nosso povo, relembrando costumes, hábitos e tradições que explicam nossa maneira de agir e particularidades dois gaúchos. A Chama Crioula é um símbolo que marca os festejos que somente será mantido se fazermos com que os alunos participem ativamente destas demonstrações culturais”.
Representando os cavalarianos Diego Pilatti e Valmiro Cardoso relataram as dificuldades impostas pelo clima nos últimos dias enfrentando a chuva e o frio para garantir a continuidade da tradição.

Texto: Janine de Oliveira